Recriação inoportuna
Em Campo Grande, nossa capital, o Parque Florestal Antônio Albuquerque, o Horto Florestal, teve quebrado pela Prefeitura o jejum de atenção sob o qual esteve por mais de 10 anos, tempo em que foi um point para marginais, moradores de rua e drogados, depósito de lixo e até local para desova de cadáveres, dos quais a recente descoberta de um em março foi o ponto de partida para esta decisão do Executivo, propondo reformas e limpeza na área. As edificações do terreno formadas por tijolos não rebocados receberam pintura e as grades que o cercam ficaram azuis em detrimento ao verde que combinava com a cor da vegetação. Embora houvesse a parcela populacional que aprovara os ajustes, estão eles no centro de uma polêmica por prejudicarem o tombamento do espaço, ideia do vereador Eduardo Romero (PTdoB), considerando a importância histórica e ambiental da estrutura. Que os encarregados de investigar o rebuliço – o MPE (Ministério Público Estadual – atirem as pedras dispostas à sua frente se for