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Protesto na Prefeitura

Ontem, moradores da Cidade de Deus, comunidade pobre de Campo Grande, aqui no Mato Grosso do Sul, foram à Prefeitura e fizeram um protesto no qual pediram moradias dignas. O governo municipal tem que construir casas para estas pessoas humildes, que vivem em condições degradantes. Os barracos ficam perto do lixão da cidade, o que torna o local insalubre. Além disso, as moradias são de madeira, o que facilita a ocorrência de incêndios, como o que aconteceu neste fim de semana. Imaginem então o sufoco que esse pessoal passa nessas épocas de frio. Essa é uma prova de que Campo Grande não é uma cidade sem favelas, ao contrário do que muitos pensam.

Desrespeito à vida

Na semana passada um caminhoneiro morreu ao tentar furar o bloqueio feito por profissionais da mesma categoria durante um protesto no Rio Grande do Sul. Ele foi atingido por uma pedra no pescoço. Quem faz protesto deve respeitar o direito de ir e vir das pessoas que não têm nada a ver com a manifestação. Esse caminhoneiro poderia ter desviado para outra estrada. Mas ele também NÃO merecia morrer para ser impadido de passar no meio do protesto.

Protesto acaba em tragédia

Há poucos dias um menino de 12 anos foi baleado na cabeça durante um protesto na cidade de Santa Luzia, em Minas Gerais. O tiro foi disparado por um policial aposentado. O garoto está em estado gravíssimo. Vizinhos contam que o homem costumava dar tiros para o alto de madrugada. Quem convive com pessoas desse tipo deve fazer denúncia o mais rápido possível. Se os vizinhos desse indivíduo que atirou no garoto fizessem isso, esse ato monstruoso seria evitado.