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Mostrando postagens com o rótulo Impeachment de Dilma

Comprovante de irmandade provinda de nocivo interesse comum

Após reforço na privação de contato com o mundo externo, a que não teve direito em relação ao requinte das refeições de fim de ano similarmente a muitos brasileiros vítimas do desbarrancamento econômico originado do que fizeram ele e um adicional acúmulo de agentes públicos, Eduardo Cunha corre peitando o tempo a fim de reconquistar sua vaga na Câmara dos Deputados, para lá retornando com a jornada legislativa anual. Estando por trás de grades, ele delegou à sua defesa a tarefa de dirigir-se ao STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que invalide a cassação do ex- -legislador. Como, porém, o outrora parlamentar reergueria a níveis relevantes (até perto do ponto em que ele chegou a presidir a instituição) na sequência de seu boicote pelo povo e da súbita mudança no posicionamento de antigos colegas apoiantes da preservação de seu cargo? Muitos dos detratores de colarinho branco deram sábios passos na defesa das necessidades coletivas e de seus interesses, tendo a reverência geral à inte

Só a era PT sucumbiu com essa aliança entre a oposição e muitos de nós

A ocorrência de um golpe contra a democraticamente reeleita Dilma Rousseff, presidenta nossa até o recente dia 31 (embora impedida de governar desde maio), e a própria democracia é tudo o que compõe os brados queixosos provindos de nossas ruas após tal momento em que a antes mandatária – líder na propagação do discurso – passou para ex mediante processo de impeachment. O desfecho foi esse porque a ideia atraiu a maioria dos votos no Senado, ganhando adeptos tão facilmente como em seu ponto de origem, a Câmara dos Deputados. Dá para levar a sério nestes movimentos lamentadores somente a descrença em um alívio nas errâncias do sistema político sob os atos da nova base governista. A admissibilidade da presença do antigo regime entre os grupos humanos e mecanismos que mantêm esse crônico sistema é o limite às mobilizações do qual nem chegar perto ousam por conta de possível TDAH (sim, o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade) induzido aos membros pela manipulação por notórios

Novo Brasil: hora de mostrar em atos para onde vai

Um pouco além de dois dias seguiram-se marcando frenética corrida do Senado alegadamente contra os danos que a corrupção infunde a nossa estrutura socioeconômica. O embate inicial na instituição direcionou-se primeiro a um membro seu, "representante" de nosso estado, Delcídio do Amaral, para ratificar em sequência o "Tchau, querida!" com que a avaliação ininterrupta da governabilidade da presidenta Dilma Rousseff terminara em abril na Câmara dos Deputados após um tempo um pouco maior. A chefia desta Casa tivera seu dia de faxina, seletiva, e o processo do por enquanto afastado líder Eduardo Cunha responsável pela sentença igualmente transitória do Senado teve efêmera nulidade nas mãos do próprio autor, o substituto Waldir Maranhão. Começam a correr os 180 dias oportunos para a regeneração da dinâmica financeira e da virtude política nacionais, nos cabendo a mesma luta contra injustiças previstas para o governo Michel Temer que as mobilizações por muitos de nós em re

Teve golpe bilateral

A rotina dos deputados em Brasília e da sociedade toda, nenhum povoado, distrito, cidade ou estado de fora, foi uma sessão extraordinária que, começada na sexta-feira, tomou inteiro o fim de semana num voltar de olhos generalizado para momento imprescindível ao futuro do Brasil que largamente afastou-se do plano geral em que boa soma dos cidadãos e da mídia estão habituados a colocar a política. As discussões e votações correram e o placar final, aprovando o seguimento do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff para o Senado { 1 }{ 2 }, repetiram cristalizada certeza, a extensão dos obstáculos a mudanças que drenem o chorume deste governo para além do que se almeja derrubar. A palavra "golpe" bate recorde de uso na linguagem social, política e midiática ao lado de "impeachment" no desenvolver do referido processo. Não há como recusar destaque à inteligente associação entre o procedimento constitucionalmente autorizado e táticas ilegítimas para tomar ou

PT e aliados restantes na corda bamba, sem antigo grande protetor

O partido que lidera o governo federal, de tão mergulhado em escândalos de condutas políticas desonestas, teria sujeira de sobra para enodoar quem com ele anda. Por esse motivo, dubitavelmente coligado à luta pelos interesses coletivos inerente à existência de qualquer partido, desprendera-se o PMDB da corrente { 1 }{ 2 } a 29 de março. Tempo não houve para Dilma e companhia, por exemplo, ir atrás dos partidos menores para preencher o rombo do gigante em virtude do qual ficavam em últimos planos { 3 }, com o impulso ao processo de impeachment contra Dilma dado na Câmara Federal pelo deputado goiano Jovair Arantes (PTB) { 4 }. Passado um tempo em que o país produzia bens trilhando um caminho com eventuais pedras cuja superação exigia no mínimo que se erguesse o pé, um obstáculo em assombroso tamanho e massa nele aterrissou com arrasador impacto. E coincidentemente foi rompida uma trégua que já ultrapassava duas décadas em desafios envolvendo a destituição de um chefe de Estado antes d

É Lula de novo, sob a força de um povo dividido

Já tem 2016 o básico para ser um ano ímpar, servindo de simples complemento os fatos vindouros. Com relação ao impeachment de Dilma, seu avanço por enquanto não passa de anseio de quem o quer. Ralas semanas após Lula ser levado de casa para depor acerca de seu envolvimento no mau uso do dinheiro público, vêm nem tão licitamente à sociedade registros do ex-presidente como novo ministro da Casa Civil { 1 }, não importando o recente decreto de prisão contra ele. O caso corre enfatizando temas como privacidade no uso de meios de comunição e imparcialidade profissional. "Vergonha" é a correta definição para o segundo fuzuê no mesmo mês envolvendo o mesmo personagem, cunhada pelo deputado federal Major Olímpio (Solidariedade-SP) com o posterior revide de militantes petistas que o aclamaram "fascista" e "golpista" { 2 }. Tão desvirtuado é da realidade por interesse de seus líderes que o mencionado exército apresenta o comportamento por eles visto em Olímpio ou q