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Planos de governo desacreditados e barrados por sua própria culpa

O que vem acontecendo há mais de dois meses na Hungria é para deixar seu governo olhando consecutivamente em todas as direções buscando o sentido da resposta do povo e da oposição a sugestões de medidas para encarar um assunto que hoje está entre os trend topics políticos em grande parte lá da Europa. Por rigidez no controle do ingresso de refugiados, interesse das grandes lideranças estatais, também pedira uma teórica maioria dos cidadãos, na prática predominando este clamor dentro de um insignificante número de indivíduos que emitiram respostas plenas em sondagem pública. Tentando validar a insegura majoritária opinião, o primeiro-ministro Viktor Orbán encaminhou ao Legislativo federal propostas de mudanças legais restritivas à imigração, rejeitadas por grande parte dos deputados prevendo uma continuada ineficiente abordagem dos desafios inerentes ao tema em virtude de paralelos posicionamentos do alto escalão quanto a dito assunto e o zelo pela máquina governatícia no geral. Vant

Reino sob risco de divisões

Após os horrores da Segunda Guerra Mundial, a União Europeia funcionara como sustentáculo da paz entre inúmeros países com as benesses que lhes confere no âmbito econômico e no dos gastos públicos enquanto promove o resguardo da ordem. Há mais um mês víamos a maioria dos britânicos fazer com que seu país trilhe novos caminhos fora desse arranjo cuja efetividade no oferecimento de tais maravilhas estaria produzindo uma desintegração na sua plenitude. Os campos do desempenho econômico, gerenciamento dos serviços públicos e imigração pesaram na enorme opção durante referendo pelo autodesmembramento, o Brexit – combinação dos termos ingleses Britain (Grâ-Bretanha) e exit (sair). O veredicto foi emitido por um contingente demográfico (cerca de 52% dos britânicos) com oponentes em não tão menor tamanho (48%). Não se reduz com isto, porém, a solidez da obrigatória presença do respeito às opiniões adversárias numa plena democracia, princípio que já deve derrubar entre os segmentos pró-UE a c