O mundo em favor, o quanto possível e/ou (a depender do lugar) compulsório, dos acertos médicos

O mundo subdesenvolvido (não estando nós alheios) e o desenvolvido constituem imensa fileira unida ininterruptamente em oposição aos erros médicos. Ressalvando-se a desigualdade na competência entre esses grupos de países (exemplificando-se a Estônia, um país dentre os recordistas em qualidade de vida, o Brasil, que muito peleja contra entraves a êxitos semelhantes à daquela e de tantas outras nações europeias, e Angola, mais longe ainda desta façanha) conforme o tanto que dispõem e com sucesso aproveitam, é reconhecida, para os casos de condutas médicas responsáveis por induzir em pacientes condições muito opostas às que os profissionais estão comprometidos a favorecer, a contribuição de fatores tanto intrínsecos à vida particular dos trabalhadores quanto à destreza com que se atende nos estabelecimentos de saúde às exigências para o desenvolvimento das tarefas, item onde só falta a plena administração aproveitando-se a viabilidade de seu controle pela razão humana.

A vigilância à prudência de profissionais e estabelecimentos de saúde públicos e privados, consistindo na assinatura pelos empregados e patrões de contratos de responsabilidade civil e na responsabilização tanto dos servidores como das instituições que representam em casos de erro médico, foram mostrados como estando em uso em palestra que contou com a presença dos líderes das Ordens dos Advogados e dos Médicos de Angola sobre a responsabilidade jurídica de quem atua na categoria, ocorrida em Luanda. Um pleno reforço na estrutura monitora e repressiva encarregada de se curvar a todos os angolanos, com vista a aprimorar-lhe as estratégias de operação e depurá-la do comprometimento com favores de benefício restrito a limitadas alianças políticas e/ou econômicas não explícitas, mas adicionalmente não descartáveis, figura como inestimável primeira necessidade esbarrando nos grandes passos em falso que hospitais públicos dão no acato aos direitos humanos. Faltando remédios, anestésicos, seringas e demais insumos nos estabelecimentos, em alguns dos quais também a energia elétrica está disponível com irregularidade e há cobranças informais a pacientes e acompanhantes somadas aos legalmente previstos impostos, um conglomerado de saúde pública em parte do qual, com já expostas origens, morrem mais de 100 pessoas diariamente na província de Benguela guarda no subsolo de seu regime administrativo um mar de lama em quantidade que só por um milagre lá cabe.

Este caos no território africano se disponibiliza a nosso país, parente linguístico seu (só faltando proveito pelos gigantes midiáticos daqui), em tempos mais delicados que nunca. No idioma da realidade brasileira o fenômeno em tão longínquo lugar se traduz em prenúncio do que não é impossível a corrupção, política e social, fazer com a rede médica pública se a velocidade do processo não for superada pela do empenho em atrofiá-lo. Um pouco acrescido, o fardo proveniente das injustiças seguirá nas costas das equipes administrativas, médicas e de enfermagem e limpeza de hospitais e unidades voltadas a atender solicitações menos complexas. À vontade de dar o seu melhor no suprimento de quem necessita ter seu ordenamento fisiológico ou emocional restaurado, ameaçam progredir oa limites que o genuíno cotidiano das categorias impõe, proporcionalmente segundo o número e aptidão dos recursos acessíveis e das recompensas pagas.

Nos arremessos retribuídos entre prefeituras, governadorias estaduais e a União da responsabilidade pela eficácia inferior ao ideal das manutenções executadas em hospitais, postos de saúde e afins pelo país afora, todos os envolvidos renegam uma comum posse.

O atual governo de Mato Grosso do Sul responde por uma extensão na cifra de leitos para municípios do interior como Ponta Porã, Dourados, Coxim e Nova Andradina, mesmo rearranjo no Hospital do Câncer de Campo Grande para que caibam mais pacientes, ainda na capital revigorando expectativas de que para o ingresso de pacientes haja nova alternativa, o Hospital do Trauma. Mesmo assim no centro político e no segundo mais populoso município do estado o cálculo da partilha das benfeitorias entre os autorizados a usufruir delas não fecha, está longe de resultados completos.

Na situação de uma balança com um peso muito diferente do outro em cada prato o governo do estado se vê em acordo com a prefeitura campo-grandense visando otimizar a estrutura do Hospital Universitário da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Ante as autoridades de MS continua se manifestando fortemente um déficit de leitos hospitalares contra o qual se puseram a princípio a favor do bem-estar geral, que estaria sobrevivendo por iniciativas de qualquer forma não interligadas da tropa sob comando de Alcides Bernal escalada a fim de estabelecer para os trabalhos metodologia a ser em comum aceita pelos homólogos estaduais e simultaneamente caber no que merecem, tamanhas suas necessidades e os favores que devem ao Estado em troca de atenção a elas, os maiores destinatários de benefícios, nós todos.

Com base em observações negativas do secretário de saúde Sebastião Nogueira, responsável pelo setor em Dourados, envolvendo ineficiência nos repasses de divisas federais e estaduais, embora hoje aumentados neste nível, de que forma estaria na estância política guiada por Azambuja o arranjo orçamentário operando diferenças na relação demanda-força para seu atendimento na ampliação direta das funcionalidades das estruturas médicas e no envio de quantias financeiras aos responsáveis municipais douradenses pela área a fim de que usufruam do recurso com a parte plena, autônoma, de sua gestão? Não menos (mas na quantidade contrária) desconfianças podem ser direcionadas para os tutores da saúde pública de Dourados que as honram renunciando a gerência do segmento para quem reside lá e em mais de 30 municípios. Em aparente superficialidade mental (outra hipótese seria o apego mútuo a contendas políticas, partidárias, ideológicas) para cogitar uma união com o máximo possível das cidades subordinadas para "racharem" as despesas e abrandar a pressão sobre as contas públicas, a secretaria municipal ainda pode entregar ao estado ou União gastos nos quais não tiveram culpa, os pagamentos de serviços a inúmeros pacientes após exortações judiciais não necessárias caso a organização tivesse ido à luta para atender as solicitações assim que chegavam.

Enumerando ainda o inconveniente momento à gestão federal para a soma de compromissos financeiros, quando o presente contexto centra as metas de seus líderes em pelo menos teoricamente tomar parte da dinheirama para eles vinda com os impostos que instituíram a nós para calafetar o rombo nas receitas fruto de muilo longo tempo de corrupção. O papel destas esferas governamentais como grande fonte de divisas para o caixa de estados e municípios os condiciona à partilha da austeridade, por efeito da qual diminui o quando de empenho pode ser cobrado de Brasília.

Diferenciações positivas no atendimento da UPA e de hospitais douradenses a casos de alta complexidade hão de surgir na quase inteira transferência de seu controle da cidade para qualquer um dos planos governatícios com o suporte de estratégias, a ser previamente traçadas com muita perícia, em busca da sincronização da ordem nos cofres dos governos e no funcionamento dos organismos por meio de esforços com intuito de atrair as prefeituras da microrregião para o repartimento dos custos. Uma minimizada atração por seletos movimentos políticos bastaria para dar solidez a decisões pelo nosso Judiciário de imputar crimes a responsáveis públicos regionais e nacionais que dessem voto de confiança a desfecho do enredo seguindo o exemplo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU), cujo efetivo médico e de enfermagem os repasses precários pelos condutores de Minas Gerais e do país induziram a paralisar quase por completo o manejo da estrutura.

No centro de saúde do Triângulo Mineiro uma superdosagem de cloreto de potássio levou á morte uma criança de 8 anos em junho de 2014 sob os cuidados de uma farmacêutica e profissionais médicos e de enfermagem há pouco tempo denunciados pelo Ministério Público por homicídio doloso. Parte do coletivo de registros de erros médicos catalogados entre 2013 e 2015 num volume quase 30% maior que antes, dado do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, que ainda constatou alta de 63% na emissão de sentenças determinando que culpados ressarçam as vítimas.

Não haveria como o vigor operacional do HC-UFU ter chegado ao volume morto em condições simultâneas de estreita proximidade cronológica entre o caos e os elementos que foram erguendo pedra por pedra a base para seu alcance e isolamento do fato em relação ao contexto sociopolítico que atravessa. Mesmo tendo se passado a recém-completos dois anos e há mais de um (com difícil risco de coincidência) estar perigando a instituição que lhe valera de palco fechar em definitivo, o óbito da criança por superdosagem medicamentosa com larga chance terá se arraigado em panorama comum à rede de saúde pública, embora nem sempre se manifestando de tão cruel forma. O montante financeiro dentre nossos ganhos que os governos cobram de nós pode ser imaginado como um volume d'água que até extensos rios faria transbordar, em contraponto por seus parciais usos desviantes levando ao desborde o nível de pressões aos empregados da medicina e enfermagem para cumprir sua missão em luta contra salários tímidos e jornadas laborais ousadas que pouco lhes permitem cursos para atualizar seus saberes e sem poder o tempo todo contar com materiais de trabalho em número e qualidade favoráveis.

A presença de dados lamentáveis neste balanço das diferenças em como o bem-estar comum é visto de um sistema político para outro em cidades, estados e países, que não traria grandes surpresas, tem a exclusividade quebrada pela aposta do Ministério de Assuntos Sociais objetivando reconhecer a vida humana com a real importância conhecida pelos cidadãos (não só) da Estônia. Anos transcorridos anteriormente os governantes consumiram preparando o que apresentam como um novo sistema de dados sobre erro médico de compulsória adesão pelos hospitais, de vigor técnico reforçado intencionando mais efetivo ressarcimento das vítimas e familiares, em melhor adatação a possíveis mudanças ocorridas ao longo do tempo na dinâmica político-econômica. A depender, contudo, da constância dos equivocados procedimentos médicos e, por efeito, rumos tomados pela vida dos pacientes a reforma surtirá efeito, tendo o Ministério da Saúde não visto na proposta incentivos à captura nas falhas de lições a terem finalidade de evitar que se repitam por médicos, enfermeiros e Estado, no que compete a dito órgão atuar somando forças geradoras de sucesso às do banco informativo, a que os propositores teriam incorporado influências do efeito que o tema desenvolve sobre os assuntos sociais como um todo, alicerce de menor foco nos impactos restritos ao campo da saúde.

De quão alongamento necessitam as pernas ao subir e descer os degraus cada um maior que o antecessor (ordem do primeiro em relação ao segundo e este no tocante ao terceiro exemplos) da escada em cuja forma poderiam ser justapostos os graus de esforços para permitir menos espaço a condutas trapalhonas na medicina dos grupos de países que seguem cada um dos três modelos! Todas estas conjunturas, entretanto, fornecendo terreno de inegável ocupação à luta das mais variadas uniões sociais, guiados pelos membros mais sábios a respeito do uso dos recursos disponíveis variavelmente de um lugar para outro, em prol de legítima atenção às diretrizes asseguradoras de funcionamento da saúde pública em caráter saudável também a quem fica disposto a atender gente em precário estado de sanidade.

(Onde este artigo foi reproduzido:
(http://www.artigonal.com/saude-artigos/o-mundo-em-favor-o-quanto-possivel-eou-a-depender-do-lugar-compulsorio-dos-acertos-medicos-7472987.html)

http://www.folhadedourados.com.br/noticias/brasil-mundo/o-mundo-em-favor-o-quanto-possivel-e-ou-compulsorio-dos-acertos-medicos

(Conteúdos que basearam-no:
http://jornaldeangola.sapo.ao/sociedade/saude_e_educacao/medicos_tambem_erram

http://jornalf8.net/2016/de-reforma-em-reforma-ate-a-declaracao-de-obito/

http://jornalf8.net/2016/mais-de-100-mortos-por-dia-nos-hospitais-de-benguela/

http://novagazeta.co.ao/?p=9523

http://www.redeangola.info/especiais/faltam-medicamentos-nos-hospitais-publicos/

http://www.douradosnews.com.br/dourados/dourados-alega-insuficiencia-de-recursos-e-entrega-hospitais-para-uniao-ou-estado

http://www.progresso.com.br:8080/dia-a-dia/secretario-renuncia-gestao-plena-da-saude-de-dourados

http://www.campograndenews.com.br/cidades/-prefeitura-tem-que-fazer-sua-parte-diz-reinaldo-sobre-caos-na-saude

http://m.correiodoestado.com.br/cidades/campo-grande/capital-e-dourados-sao-responsaveis-por-caos-em-uti-diz-azambuja/280761/

http://www.midiamax.com.br/politica/reinaldo-sua-parte-sobre-falta-utis-campo-grande-305771

http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/fechamento-do-hospital-de-clinicas-da-ufu-e-discutido-em-reuniao/

http://www.correiodeuberlandia.com.br/cidade-e-regiao/hc-ufu-anuncia-suspensao-de-atendimentos-no-pronto-socorro/

http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2016/06/19/interna_gerais,774308/do-consultorio-para-a-justica.shtml

http://epl.delfi.ee/news/eesti/uuest-kindlustussusteemist-hakatakse-patsientidele-ravivigade-eest-huvitist-maksma?id=74678489

http://rup.ee/uudised/uhiskond/uue-susteemiga-hakkaksid-patsiendid-ravivigade-eest-huvitist-saama)

Comentários

  1. Oi!
    Primeiramente obrigado pela audiência! Um abraço!
    De agosto passado pra cá muitas situações de até histórico impacto a nosso país, a específicas regiões ou a Estados estrangeiros viraram pauta. É bastante material para você conhecer a temática deste meu protótipo de mídia. Como pode ser possível uma proposta como a sua entre blogs focados em assuntos tão diferentes?

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