Fim de ano, tempo de leveza, que no campo político chega tarde!

O apoio popular no dia 16 mostrara ao Supremo Tribunal Federal (STF) a fraudulenta conotação do rito adotado pelo presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha para impeachmar Dilma e, assim, desobstruir o caminho para o peemedebista se esquivar das responsabilidades legais a ele atribuídas. Lembremos também o fato disso tudo ter se instalado na proximidade do recesso de fim de ano, para fevereiro adiando o rito, bolo que ainda pode ter marca de dado da oposição vingadora por estar ela articulando meios a fim de fazer valer suas vontades com os passos cknsiderados justos pelo órgão sob comando de Ricardo Lewandowski.

O começo deste período de transição anual foi de encontro à propulsão de uma luta supostamente democrática que é no momento o assunto mais abordado no debate político. A energia dissipada fez efeito no interior e fora do Congresso.

O espaço da grandiosa sede governista federal era o epicentro da decisão, acontecido explicativo ao clima que originou até sopapos entre deputados e, em consequência, as metas que os levaram ao engajamento na pauta, muito além de questionável solidariedade para conosco. Adversamente a civilidade reinara quase absoluta nas ruas das cidades brasileiras onde houve tanto protestos anti-Dilma baseados no suposto empenho da dita cuja nas manobras que levaram a nosso catastrófico cenário econômico atual quanto o grito dos setores que entendem ser o PT apenas um grão dentre a areia que compõe a Praia da Corrupção. Disso só ficam fora, por exemplo, no caso dos últimos tipos de agitação, o desconforto a motoristas de Maceió (AL) de vínculo possível à ausência de participação da polícia verificado em várias outras zonas urbanas no correr dos eventos, com o trabalho da qual haveria ordenamento mais próximo do que o contexto permitia, e o aproveitamento da ocasião por manifestantes em Salvador (BA) para adicionalmente ratificar a alegada superioridade em importância dos prazeres humanos sobre seu impacto a outros indivíduos de menor potencial defensivo rechaçando projeto de lei que aperta o cerco ao aborto, embora obra do próprio Cunha golpista.

Tanto somos molhados com pronunciamentos utópicos que novos pingos sào besteira! Aos discursos televisivos que dão uma vista ingenuamente positiva quanto a capacidade de superar nossa atual crise e negações de estar metida em qualquer jogo de azar com nosso dinheiro coliga-se sua recente autoclassificação como alguém de "vida ilibada" (sem erro algum). As bases da magnífica reputação perdem a solidez e a identidade moral começa a dar uma envergada, num empréstimo do quw a própria líder federal diz a respeito de sua aprovação popular, ocorrendo, porém, de a primeira mulher nesse cargo ignorar o tombamento de sua popularidade ao menos entre os cérebros hábeis para driblar artimanhas enganosas, no dever de conscientizar a massa facilmente arrastada pelos ventos, face aos nossos desfalques econômicos diante dos olhares estrangeiros e o suposto passado da presidenta como terrorista vermelha.

Útil medida é tomar o Brasil das iníquas mãos da chefe de Estado, fadário cabível a quaisquer uutras mãos, quer na base aliada ou na adversária, que se imundaram no negócio. Mas planos de limpeza idealizados e geridos por um porco terão efeito nulo envolvendo a retirada de sujeiras que já existiam no ambiente e a compensação mediante as inadequações morais do faxineiro.

Votaćão da proposta de impedimento da presidenta em caráter aberto para o acompanhamento público e a participação conjunta de cabeças com variadas perspectivas quanto à matéria realizável com a escolha dos deputados para analisar a ideia pelos líderes dos partidos). O pesadelo de Cunha, direção tomada rumo a um ponto simetricamente distante ao que o mantenedor de contas suspeitas na Suíça mirava com sua comissão. Lewandowski em diálogo com Cunha na presença da imprensa (rara convidada para acompanhar o ofício do primeiro à qual o segundo não se esforçava propositalmente a fim de tornar claro o que dizia) confirmou estarem ausentes frestas em sua decisão para entrarem os controversos projetos do parlamentar, vindo ele agora a http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2015-12/cunha-diz-que-parecer-favoravel-contas-do-governo-nao-muda-impeachmentmirar em manobras orçamentárias de Dilma referentes a este ano, a passarem por estudo em fevereiro. Recapitulemos que agora os cunhistas estão reduzidos e não sozinhos por causa do manejo feito pelo STF, formação segundo a qual sairá o resultado desta etapa e das futuras, se a jornada tiver como continuar.

O propositor se afobou demais e bastou um tropeço para bipartir cronologicamente a principiante discussão, a despeito de isso ter chance de acontecer em qualquer velocidade por causa da incompatibilidade entre a dimensão da pauta e o tempo restante acabado de expirar para seu confrontamento. As inseparáveis características que interligam a criatura ao criador são capazes de manter a aposta na mesma sô a quem inimrpreta o significado da política a igual maneira que seu mestre, vista a chance de lucros apenas a esta pervertida oposição e a grande mídia, a ela alinhada.

(Veja reprodução do artigo no site Dourados News)

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