Rotina perigosamente mal ajustada aos trilhos
Naquela tarde famílias antes incógnitas entre si compartilhavam os anseios e expectativas quanto ao rumo que tomariam seus membros e por consequência os ajuntamentos inteiros no que se sucederia à colisão entre os veículos circulantes em direções contrárias (o cargueiro estava de ré). O destino que tiveram Gilvan Soares de Brito, maquinista do metrô, e o auxiliar Gilvan Camelo da Silva, atuante até aquela hora na composição da Transnordestina, fornece pistas inteligíveis por completo sobre as providências de praxe com fornecimento obrigatório a seus dependentes (financeiros e afetivos) a quem deixaram. As condições em que estavam as vítimas fatais não lhes permitiram o impulso para repetir o gesto feito pelos colegas que escaparam tendo só ferimentos superficiais – o salto para fora dos vagões.
Tiveram estes segunda chance para viver, não tendo um deles (um auxiliar do metrô), contudo, livramento do gasto sensacionalismo cuja tendência ao uso a mídia não abandona. Em vídeo no YouTube, reportagem de autoria da TV Cidade Verde (afiada ao SBT) – presente entre os links anexos –, fica marcado o apelo do homem por respeito para com o abalo vindo do que experimentou e viu. Da repórter vinham questionamentos acerca do que fora respondido por testemunhas, autoridades e pela simples contemplação do drama, exemplificando-se a dinâmica do acidente, e mesmo como o entrevistado se sentia. Ele em passos velozes, evidenciando tentativa de fuga do incômodo seu afastamento em relação a pessoas que o acompanhavam, e ela, na corrida para obter um material segundo as especificações dos empregadores, que conhecem os ingredientes ideais a uma receita que em cheio cai no gosto de mentes pouco apegadas a reflexões em virtude de fatores com vínculo no caráter e/ou no nível de apoio educacional que a família e os governos lhes deram.
Falha na comunicação entre os maquinistas e os controladores de fluxo é forte hipótese para a causa do sinjstro, apostam a Transnordestina e as entidades supervisoras dos direitos e deveres inseridos à conduta dos trabalhadores e usuários do metrô. A batida ocorreu após mais um de diversos momentos caracterizados pela violação de uma peculiaridade com que e normalmente definido o terno através do qual se nomeia o veículo transportador de passageiros, a presença de uma linha férrea exclusiva a ele – realidade em quase todos os sistemas denominados "metrô", só não havendo a obrigatoriedade de serem todos subterrâneos, embora nessa forma esteja a maioria (não se incluindo o de Teresina). Entre 9hs e 16hs daquele dia estavam cronometrados trabalhos concedidos à Transnordestina de manutenção da ferrovia mediante a postura de "brita" por entre os dormentes, não ocorrendo seu término no instante previsto. Qualquer que fosse a condição responsável pelo atraso, e de grande valor a capacidade de comunicação entre os trabalhadores ferroviários diretos e os guardadores do tráfego, cabendo em relação à qual elucidar e dispor a providências corretivas os fatores que à alegada lacuna no serviço possibilitaram causar duas perdas humanas e desconforto ao cotidiano de quem usa o metrô, esperado para durar até dezembro, quando terminam os reparos na linha circulatória determinantes de seu funcionamento até lá parcial.
Também é evidente a surdez e cegueira do Poder Público que lhe conferem intencional imobilidade defronte os muito bem pronunciados desajeitos na estrutura da rota sobre trilhos teresinense. Quem costuma estar a bordo de trens, seja os de passageiros ou condutores de bens materiais economicamente vantajosos, consigo desloca e estende para os ingênuos que cruzam seu caminho os atalhos para tragédias à mostra em resultado de não haverem a vista propostas de afazeres hábeis para ofuscá-los. Postas com fraco capricho, as sinalizações que sorte tiveram de encontrar-se nestes locais não se aplicam a sua finalidade mais do que autoriza seu estreito limiar de eficácia. Item que sumiu da relação de recursos para ordenar o trânsito, em especial a circulação pela linha de pedestres e veículos a ela impróprios, eram as cancelas, para as autoridades, vantajosas quando eliminadas em virtude de estarem sob travesso controle movidas pelo qual eram atingindo carros em razão de receber comandos em desacordo ao tráfego sobre as estradas, marca de mwdiano treinamento aos operadores. Isso tudo embora possa, não persuade quem usa o metrô, em comparação a como os utilizadores avaliam os ônibus nos quesitos qualidade do serviço em si e comportamento de muitos passageiros.
Reputação construída com sincera solidez, visto que não é bem visível nos sistemas locomotores baseados em trilhos de São Paulo e Rio, onde é rotina o enlatamento humano e, sob o princípio do "ruim com ele, pior sem ele", atrasos humilham os usuários e despertam a ira dos mais exaltados. É uma dádiva cuja recusa na honra cobrará terrível preço aos governantes! Executar com mais cautela, obtida através dos erros que esse e outros acidentes apontaram, o monitoramento do fluxo nas passagens de nível angaria forças para equilibrar a relação entre pedestres, veículos não-ferroviários e os trens em geral, sendo seguramente inviável uma linha exclusiva para o metrô de Teresina graças à soma da instabilidade econômica generalizada com a crônica anemia financeira comum sos estados nordestinos. Conveniente é, tendo em vista o defeito na integralidade da estrutura, abandonar a denominação que recebera, tratando-se de potencial combustível à sanha preconceituosa de uma minoria limitada a visões pessoais da região vivente em São Paulo e Rio de Janeiro, clientes culturais dos sertanejos.
(http://180graus.com/noticias/linhas-ferreas-precisam-de-mais-seguranca-na-cidade-de-teresina
https://m.youtube.com/watch?v=SWbaz0IZid8
https://m.youtube.com/watch?v=Ya7Vi2ykcRc
https://m.youtube.com/watch?v=Fe5Ev1mhlg4
http://jornal.meionorte.com/policia/trem-cargueiro-colido-com-metro-e-deixa-um-morto-280876
http://180graus.com/noticias/the-acidente-entre-trem-e-metro-deixa-maquinista-morto
Comentários
Postar um comentário