Igual foco na natureza urbana

Compromisso estabelecido com o Ministério Público aqui do estado sob assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), à Prefeitura de Bonito ficou por missão estender para o território urbano a ela competente o atencioso tratamento com que gerenciam a Gruta do Lago Azul e outras belezas naturais contribuintes para o desempenho econômico da cidade, à qual atraem turistas, até gringos. Coincidindo, trata-se a igual modo de questão ambiental, o monitoramento das condições de saúde e segurança das árvores, nas quais podas radicais ou decorativas passam a ser vetadas, devendo ter atenção apenas os trabalhos requeridos em espécies vegetais com problemas que representem perigo à integridade dos cidadãos e seus bens. O cumprimento desses deveres está sendo promovido em parceria com a Fundação Neotrópica Brasileira, que provavelmente iniciou as atividades voltadas ao assunto ministrando junto aos gestores municipais um Curso Sobre Poda e Arborização Urbana em 21 e 22 do mês passado.

Nenhum registro consta na nossa imprensa em torno do que deu ao MP o impulso para dar essa dura nos governantes bonitenses, contudo a modalidade de acordo escolhida, o TAC, demonstra ter existido razões muito bem definidas, pois, aos que não sabem, dado tipo de procedimento se aplica só a condições conflituosas envolvendo tanto setores públicos como privados nas duas formas possíveis de ação (vítima e causador do problema) e constitui um caminho mais rápido ao apaziguamento das discordâncias, altenativa aos processos judiciais. Justo faltas no tratamento às árvores do complexo urbano por quem o gere, reveladas provavelmente por denúncias de quem trabalha nesses serviços ou algo parecido sem obter os retornos esperados em função de os chefes não cooperarem com suficientes capacitação e materiais para o desempenho das atividades ou ou vindas de populares inconformados com tais condutas, nada novo em relação a como se lida com esse tema na grande parte, senão a maiiria, de nossas cidades, estarão com certeza entre os fatores componentes dos motivos passíveis de ter despertado interesse pela entidade judiciária, observando a influência desse posicionamento da Prefeitura quanto ao aspecto na rotina dos moradores, servindo para orientar providências assim nos demais lugares onde isso é tratado abaixo do necessário, e na estrutura de recepção aos abastecedores da economia local que ficam por lá temporariamente, mas cujas contribuições têm enorme peso.

Viagens para lugares diferentes buscando lazer necessitam, para o agrado de quem por elas opta em épocas de temporária interrupção dos compromissos no trabalho ou nos estudos, necessitam de condições a existirem além dos locais visados para essas atividades. Na maioria das vezes é inviável concentrar no entorno do ponto turístico todos os recursos cobrados pelos frequentadores para o amparo a suas necessidades, como hospedagem e alimentação, defronte aos grandes desgastes a que seriam condicionadas as características ecológicas da estrutura, os atrativos para os visitantes e, consequentemente, o sistema nervoso do negócio. O acesso aos produtos e serviços requer, logo, interação com o meio externo ao ponto turístico, as áreas urbanas a ele próximas, e a situação de elementos desse aparato como a segurança, o trânsito e o estado das paisagens (limpeza e arborização do ambiente, a última com mais utilidades, dentre elas o amortecimento dos impactos oriundos de calor e poluentes) diz tudo aos frequentadores quanto ao sentido que está tendo a receita injetada por eles nas contas públicas. A reação ao modo com que exercem seus ofícios os encarregados de zelar pela ordem socioeconômica das estâncias turísticas se dá conforme a suficiência do mesmo sobre as necessidades dos visitantes e – fiquem espertos, governantes de Bonito ou quaisquer localidades assim – seu peso e positividade variam, entre várias questões, com as origens dos fregueses, não tendo nada simpáticos valores na presença de descasos do Estado e, na relação de sujeitos por conta dos quais irá ficar o "preju", de pessoas residentes em estados e países geridos por indivíduos e organizações bastante devotos aos compromissos firmados com quem os eleva ao poder, mantém e utiliza, e, portanto, acostumados a ter sua cidadania reconhecida.

Bom é que aparentemente, tendo de ser garantido pelo Ministério Público a legitimidade das iniciativas a que o setor governamental bonitense aderiu para honrar o acordo através de levantamentos e fiscalizações, os mesmos estão estão acatando as exigências recorrendo a estratégias como a ministração do curso para os interessados em se atualizar e aperfeiçoar na lida com as árvores, o veto da feitura de alterações estéticas nos exemplares vegetais de áreas públicas, exemplificando-sedentre estas a topiaria (cortes nos galhos a fim de obter formas geométricas) e preparativos da Prefeitura e da Fundação Neotrópica para elaborar um Plano de Arborização Urbana. SeguindoSeguindo a administração municipal por esta viasvia, fundamentada na disponibilização para o trato às áreas verdesverdes de pessoal encaixado nas determinações para o exercício da tarefa e, logo mais tarde, guiado por princípios de esperada conformidade com as características ecológicas e espaciais do território, terá elaela, repartindo com os grupos populares sob seu regime, recompensas da natureza por ter iniciado sua compreensão sob a óptica de a mesma não se restringir a seus elementos que respondem pelos lucros financeiros do homem.

Longos períodos da História, desde quando surgiu a humanidade até os dias correntes, tiveram e permanecem tendo como notória marca nosso domínio selvagem e desmedido sobre a natureza, estando ela hoje a tentar reaver os danos a sua integridade e o enorme espaço que ocupava e foi usurpado por lavouras, criações de animais, concreto e asfalto de quem via os cuidados com o meio ambiente como gesso para seus progressos (a maior parte individuais) e agora se vê forçada a modificar seus conceitos (embora parte significativa não demonstre ainda o aprendizado da lição) quando inconformidades climáticas nascidas ou agravadas mediante a contribuição dos abusos demonstram ser desprovidos nossos avanços tecnológicos de potencial para substituir em todas as funções essa grande força, considerando que nela esteve a origem das ditas cujas. É melhor, então, que restituamos todos os impactos da ingratidão lhe imposta, reservando em nossas tarefas e locais de convivência chances para atividades e elementos sustentáveis, de modo a salvar nossa espécie, as outras e o planeta enquanto é tempo e devido ao alívio que constituem para desvantagens ao orçamento e o bem-estar humano advindas do apego a tecnologias artificiais (nos alimentos e remédios, por exemplo) junto às facilidades que trouxe a nosso cotidiano.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Omissões que soterraram vidas e sonhos

Justiça de novo em busca de garantias de retidão

A solidez do inédito nível de apoio que Lula recebeu para voltar aonde já esteve