Saúde pública tira férias
Este início de ano está sendo bem atípico e problemático para os habitantes da cidade e os médicos que foram mantidos. Justo nesse momento, em que todas as unidades de saúde deveriam estar em funcionamento devido à possível elevação no número de atendimentos, resultante, principalmente, da maior disponibilidade de tempo a grande parte de seus usuários, como esqtudantes e trabalhadores que tiveram direito a férias, para que possam frequentá-los em caso de ocorrências costumeiras e a fim de submeter-se a uma série de exames destinados a uma checagem geral da saúde. Porém, a dispensa de um grande número de médicos, possivelmente em razão do vencimento de contratos ou outros acordos do gênero entre eles e a Prefeitura, algo normal, e a falta de um planejamento da reposição do efetivo tornaram inoperante a maioria dos estabelecimentos, obrigando todos os bambuienses, que antes podiam contar com serviços básicos da área numa maior proximidade em relação a seus lares, a deslocar-se, não importando a distância, até os dois ûnicos em operação, os principais do município, os quais tiveram seu espaço disponível reduzido e seus limites ultrapassados. Desse jeito, pacientes deslocam-se aos postos tendo ainda que esperar o andamento da fila e a rotina dos médicos converte-se em uma desafiadora batalha pelo oferecimento de atenção digna a esse mundo de gente, tarefa difícil.
Os gestores municipais de Bambuí deverão cumprir o prazo por eles determinado, pois nessa situação caótica precisa ser dado um basta antes que se prolongue, resultando em severas consequências à população e aos próprios governantes. E será necessário que estes promovam o processo seletivo de modo a admitir médicos devidamente qualificados para preencher as vagas e inclusive dar contribuições para maiores progressos na qualidade dos serviços de saúde. Toda essa desordem na cidade mineira ensina a seus administradores e os demais governos municipais, os estaduais e o federal a importância de estudos e planejamentos antes de se promover contratações de novos servidores de modo que processos seletivos e outros procedimentos ocorram antes de momento em que as mudanças começarem com objetivo de colocar os trabalhadores imediatamente para exercer suas funções, evitando que sejam interrompidos os atendimentos à população.
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