Crianças inauguram o novo ano depredando a própria escola

A Escola Municipal de Ensino Fundamental Professora Zelly Pereira Esmeraldo, no bairro Cidade de Águeda, em Rio Grande, no Rio Grande do Sul, está passando por serviços emergenciais de reforma e limpeza devido a atos de vandalismo ocorridos no último dia 2. Dois garotos de 11 anos que estudam no colégio, assim como seus irmãos, invadiram salas de aula destruindo forros, quebraram janelas, destruíram brinquedos e materiais didáticos, estes recém-adquiridos, e fizeram sujeira com tintas e até com suas necessidades fisiológicas. No refeitório, alimentos da merenda, como leite em pó e molho de tomate, tiveram suas embalagens abertas e foram espalhados pelo chão. A bagunça só parou com o acionamento do sistema de alarmes, que alertou administradores da escola. Estes chamaram a Polícia Comunitária. Os garotos foram encaminhados ao Conselho Tutelar. Apesar dos estragos, o retorno das aulas não será afetados. Esse não é o primeiro episódio de invasões e depredações no estabelecimento educacional. Cadeados, portões e equipamentos da instituição, como uma casinha de bonecas, já foram danificados.

Tão cedo esses meninos começaram a dar seus primeiros passos, que podem conduzí-los mais rapidamente a um próspero futuro, na delinquência! Aí estão, muito provavelmente, os mais novos — em toda a cidade e até na região inteira — filhos das ruas e de seus maus frequentadores, por quem teriam sido adotados com poucas dificuldades devido à falta de amor, educação moral e atenção que deveriam receber dos pais ou outros responsáveis, tiveran sua entrada sem permissão facilitada pela aparente ausência de vigilantes e a conservação dos portões danificados no estado em que se encontravam devido a outras ações criminosas contra a patrimônio, não sendo suficiente, por essa razão, a presença dos alarmes para intimidar os agressores, e serão beneficiados pela pouquíssima idade, que os deixará imunes a punições, as quais lhes deveriam ser impostas a fim de conscientizá-los, enquanto é tempo, a respeito dos desastrosos impactos que as inconsequentes atitudes causarão aos mesmos, a seus irmãos e toda a comunidade escolar, apesar da garantia de que o ano letivo começará no dia previsto.

Vai aqui um apelo para que o Conselho Tutelar e o órgão municipal responsável pela assistência social acompanhem as crianças e suas famílias para dar fim às condições que expõem os jovens a injustiças praticadas dentro de seus lares e muitas vezes colaboram para que eles fiquem nas ruas ou outros lugares onde podem aprender mais coisas que desrespeitam a lei e as normas da sociedade. O não oferecimento desses cuidados pode, ainda em curto prazo, criar dois monstros bastante nocivos aos cidadãos e cuja vida também pode ser curta. E, juntamente com a reforma para recuperar os estragos causados à escola, também são necessárias a substituição dos portões e a contratação de um vigilante disponível para cuidar do prédio nos momento em que o mesmo não estiver sendo usado. Essas mudanças colaborarão, junto com os já existentes alarmes, para oferecer mais segurança ao patrimônio e aos alunos e trabalhadores do colégio, tornando-o menos propenso à entrada de criminosos como vândalos e ladrões, nas horas em que não houver expediente, e traficantes e até assassinos, por exemplo, em seus horários de funcionamento.

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