Assassinos não poupam nem a família de seu desafeto
Um bandido a menos, como pensam as pessoas de mente fechada, que não refletem sobre as consequências desses fatos. Como os demais crimiosos, Bafo igualmente deixou uma família, também atingida diretamente pelos frutos resultantes das escolhas feitas pelo rapaz. Sua esposa, caso sabia de sua má situação diante da Justiça e da sociedade (o que é possível, já que o casal convivia há anos e já tinha as duas filhas), também terá culpa, devido à qual carregará pelo resto da vida, junto com os membros sobreviventes, as consequências de ter escolhido continuar com esse, literalmente, amor bandido.
Bafo era um indivíduo com quem era preferível evitar qualquer tipo de convívio, já que vivia sempre a dar trabalho à polícia, que não teria agido de maneira eficiente para acabar com suas aventuras criminosas nocivas aos cidadãos de bem. Caráter idêntico têm as pessoas que resolveram parar com as trapalhadas do jovem por conta própria e de forma tão profissional e cruel, com a participação de dois atiradores, que, possivelmente em troca de alguma recompensa prometida por quem teria encomendado a ação, não se contentaram em atacar apenas seu alvo, passando chumbo nos familiares do mesmo, incluindo duas crianças, que não tinham absolutamente nenhuma ligação com a vida a toa de seu pai. Quando conseguirem alcançar os executores, a polícia e as autoridades judiciais devem, nem que seja na base de pressões do povo e da opinião pública, lutar para mantê-los afastados do convívio na sociedade, da qual boa parte é constituída de gente de bem, a fim de que recebam o merecido suas atitudes inconsequentes e impensadas.
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