Novo governo terá que lidar com bomba deixada pela administração anterior

O governador daqui do estado, André Puccinelli (PMDB), deixará para seu sucessor, Reinaldo Azambuja (PSDB), uma folha de pagamentos e outros compromissos no valor de R$ 300 milhões, o que preocupa o novo administrador. Azambuja pretende economizar recursos públicos cortando gastos com servidores comissionados e revisando contratos com empresas terceirizadas e descarta reajustes de impostos por entender que a sociedade não suporta mais isso.

No início deste ano, André Puccinelli prometeu entregar o estado "redondinho", ou seja, com as contas públicas em ordem, ao próximo governador. Provavelmente o peemedebista até pretendia fazer essa gentileza, porém, talvez devido á tradicional retirada de recursos do governo para o financiamento de campanhas eleitorais e à possível ausência de ações rigorosas para conter essas e outras despesas, consequência possivelmente da contratação de uma equipe menos qualificada para exercer essa tarefa, não houve condições para que tudo fosse pago da maneira e nos prazos adequados, fazendo com que o tucano tenha de iniciar sua gestão diante desse desarranjo nas despesas públicas, para o combate do qual vão ser necessários muitos sacrificios.

Com o objetivo de contornar a situação, Azambuja propôe medidas como a diminuição no efetivo de servidores que não fizeram concursos, revisão nos contratos, mudanças em secretarias (como a união de algumas e a separação de outras) etc. Se essas propostas forem colocadas em prática e mantidas, o estado obterá grandes avanços em relação ao uso dos recursos públicos e à qualidade dos serviços oferecidos a nós, já que: será maior a quantidade de profissionis qualificados nos setores de atendimento aos cidadãos; com as alterações nas secretarias, dependendo do que for necessário para aumentar a qualidade dos serviços, a separação de algumas delas evitara´sobrecarga em suas funções, o que as fará intensificar melhorias em suas áreas de atuação, ao passo que a junção de outras (especialmente se tiverem sido criadas com o mesmo propósito) unirá esforços para desenvolverem um melhor trabalho; através das verificações nos contratos será possível analisar seus valores e coibir irregularidades; tudo isso também reduzirá gastos desnecessários, diaponibilizando maiores quantias de recursos para investimentos em melhorias nos serviços públicos e nos salários dos servidores.

Todas essas práticas são muito mais convenientes e eficazes que a elevação de impostos. O povo e as empresas já pagam tributos absurdamente altos, juntando os impostos regionais e estaduais. Os valores são mais que o suficiente para serem aplicados na saúde, educação, segurança, manutenção de vias públicas urbanas e de rodovias, entre outros setores. Basta que o governo estadual e também as prefeituras das cidades contempladas com as benfeitorias planejem e executem a distribuição de toda essa fortuna de acordo com as necessidades de cada área e seu adequado uso, investindo mais no que for importante e evitando gastos exagerados com coisas menos relevantes (como pagamento de valores muito altos às empresas envolvidas nos trabalhos), que a grana vai render bastante, possibilitando uma maior qualidade na implantação e no funcionamento dos serviços. Além disso, elevações na carga tributária criaria dificuldades principalmente para as empresas, trazendo prejuízos às já instaladas e espantando as que pretendem vir para cá com o intuito de expandir seu mercado de consumo e tambèm acabam aumentando as oportunidades de emprego e modernizando nossa economia ao atuarem em áreas e com tecnologias diferentes.

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