Transporte coletivo está mais caro e difícil de pagar

Em Paracambi, no Rio de Janeiro, a tarifa de ônibus foi reajustada recentemente de R$ 2,50 para R$ 2,76. Os moradores não foram avisados com antecedência e não conseguem arrecadar a quantia exata, já que não existem moedas de 1 centavo. De acordo com o secretário de Trânsito e Transportes da cidade, Márcio Antônio Rodrigues Alves, a Prefeitura vai renegociar o valor para que este seja reduzido para R$ 2,75.

Não bastando o próprio encarecimento da tarifa de ônibus, que na prática nem sempre melhora o serviço, e o fato de os usuários terem sido pegos de surpresa, estes ainda não conseguem pagar o valor exato, tendo que, muitas vezes, retirar uma quantia maior. E isso se repete todos os dias, prejudicando o orçamento dos cidadãos devido à quantidade de dinheiro empregada mensalmente nisso.

As moedas em geral estão cada vez mais escassas em razão do uso das notas de dinheiro e dos cartões magnéticos. Em razão disso, além de negociar possíveis reduções no valor da tarifa para facilitar o emprego de moedas, a empresa responsável pelo transporte urbano em Paracambi poderia também adotar uma dessas formas mais modernas de pagamento ou, se possível, deixar de lado as moedas. E, independentemente da forma com que os usuários dos ônibus vão contribuir, é preciso que a companhia melhore o gerenciamento do uso do dinheiro arrecadado para que este seja aplicado adequadamente no aumento e manutenção da frota e do efetivo de motoristas e cobradores, fazendo com que os inconvenientes causados ao orçamento dos passageiros sejam compensados com um transporte coletivo mais eficiente.

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