Site possibilita acesso de cegos a meios de comunicação virtuais

A jornalista Daiana Carpes, formada pela UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul), na cidade do mesmo nome situada no Rio Grande do Sul, está entre os finalistas da terceira edição do Prêmio Nacional de Cessibilidade na Web, promovido pela W3C Brasil, com o site Jornalismo em Audiodescrição, criado pela jovem no primeiro semestre deste ano durante um trabalho realizado sobre o tema. A página apresenta recursos como os jornais Ábaco e Unicom e a revista Exceção, que apresentam em forma de áudio matérias sobre o que acontece no cotidiano dos cursos de Ciências Contábeis e Comunicação Social. O endereço é http://jornalismoemaudiodescricao.com.br. a entrega dos prêmios aos vencedores será no próximo dia 4 em São Paulo.

Ao realizar esse trabalho sobre inclusão digital para deficientes visuais, Daiana percebeu o quanto a vida dessas pessoas (em especial as que não enxergam absolutamente nada) é limitada pelo fato de estarmos vivendo em um mundo cada vez mais informatizado e não poder usufruir dessa tecnologia para entretenimento e informar-se sobre o que acontece na sociedade. Então, resolveu dar sua contribuição para fornecer informações sobre as mais diversas ações da UNISC aos deficentes visuais que lá estudam e apresentando essas técnicas a toda a sociedade com o intuito de levá-las ao conhecimento dos cidadãos, despertar o interesse de pessoas que ajudem a manter esse projeto e servir de modelo para outros.

Isso é só o começo da transformação dos planos de Daiana em realidade! Com certeza, além de autoridades governamentaris e pessoas responsáveis que atendem portadores de diversos tipos de deficiência, também estarão presentes, neste evento em São Paulo, empresários e outros indivíduos dispostos a ajudar a manter os projetos premiados, entre eles o da jovem jornalista. Então, seu trabalho poderá ir além das instalações da UNISC, possibilitando a abordagem de temas que interessam a toda a população de Santa Cruz do Sul e localidades próximas, como faz a, mídia tradicional, mas com adaptações que permitam aos prtadores de problemas de visão o direito de cobrar pelo atendimento a suas reivindicações e de ficar por dentro dos assuntos que interessam à coletividade sem necessitar do constante auxílio de outras pessoas, o que, na maioria das vezes, é impossível.

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