Prefeituras dão pão e circo ao povo
Esses locais terão muita utilidade para os cidadãos. O teatro de Parnamirim constituirá uma inportante vitrine para a divulgação das obras dos artistas regionais, aproximando-os mais da população do município e até do estado e do resto do país, alem do ingresso de mais gente (principalmente jovens) nas artes; e a orla de Salvador também vai dar mais opções de convívio social e prática de esportes ao pessoal da cidade.
Só que, nessas localidades, os serviços públicos apresentam deficiências, como falta de estrutura nas unidades de saúde e altas taxas de violência; então, primeiro deveria-se fazer ações para aumentar a eficiência do atendimento prestado por esses setores e depois promover essas obras para que os habitantes possam usufruir delas. Essas dificuldades impedem isso, não só devido à insatisfação dos moradores; no caso da orla, que é, entre esses lugares, o cujo acesso é mais liberado por ser aberta e, portanto, mais vulnerável à visita de criminosos, as vidas e bens dos frequentadores e os equipamentos instalados são um prato cheio para essas pessoas mal-intencionadas, capazes de furtá-los ou destruí-los.
É provável que os administradores estejam fazendo isso para agradar o povo e conseguir mais votos nas próximas eleições, como faziam os romanos, e também ajudar os candidatos a deputados, senadores e governadores que estão apoiando nestas. Mas os parnamirinenses e soteropolitanos têm que avaliar, na hora de votar, se os representantes que selecionaram realmente colaboraram para o progresso da sociedade.
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