Populares reagem a proposta de construção de moradias em local impróprio
De um lado, a construtora querendo faturar. Do outro, os possíveis clientes que até querem comprar um imóvel novo, em um lugar mais tranquilo e próximo à escola ou trabalho, mas temem que esse investimento, cujo preço talvez lhes é acessível, custe caro a longo prazo. É claro que o local não tem materiais radioativos, mas a decomposição do lixo produz metano, gás inflamável que pode causar explosões e incêndios, e uma variedade imensa de substâncias responsáveis por doenças como câncer, malformações em bebês, distúrbios metabólicos, neurológicos, entre outras.
As autoridades regionais precisam entrar no caso para verificar se o terreno está apto para receber as residências. Devem analisar os documentos colocados à disposição pela empresa mostrando a suposta segurança da área. Caso surjam dúvidas, vai ser preciso fazer novas e mais detalhadas vistorias e, se as condições do espaço não estiverem em conformidade com as normas locais e/ou nacionais, a construtora deve ser obrigada a custear processos de descontaminação se quiser dar início ao projeto; é provável que desista por não ser uma grande companhia localizada em cidades importantes da Inglaterra, motivo pelo qual com certeza não tem dinheiro suficiente para bancar as despesas com esses processos, que são muito altas por causa da complexidade dos mesmos e da extensão do local.
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