Negligência de indústria colocava em risco saúde e segurança de funcionários e consumidores

No último dia 10 a Polícia Rodoviária Feseral, o Ministério Público do Trabalho e a Superintendência Regional de Trabalho e Emprego em Goiás (SRTE-GO) interditaram e autuaram, em uma ação conjunta, um frigorífico bovino no município de Nazário por desrespeito a normas de segurança e higiene. A instalação elétrica encontrava-se em situação precária, podendo ocasionar explosões de caldeiras, e os empregados, dentre eles um menor de idade, não tinham acesso a equipamentos de proteção. E eles ainda não podiam lavar as mãos após usarem o banheiro em virtude da ausência de água e sabão. Em razão de essas ocorrências serem frequentes, a SRTE-GO promoverá, no próximo dia 29 no espaço para eventos Oliveira`s Place, em Goiãnia, um seminário que tem como objetivo repassar orientações aos frigoríficos.

Se os responsáveis oelo matadouro não se explicarem e tomarem as medidas necessárias para adequarem a estrutura do estabelecimento ás normas sanitárias e de segurança, vai ser preciso impedir seu funcionamento definitivamente, mesmo que ele gere empregos a grande parte dos habitantes da cidade. O Poder Público deverá, então, auxiliar os trabalhadores na busca por um emprego mais digno e, enquanto isso não acontecer, eles e suas familias precisam ser ajudados financeiramente; mesmo recebendo um bom salário, esse pessoal não merece continuar atuando nesse ofício arriscado e pondo em perigo suas próprias vidas e a de quem vai consumir a carne. E ainda havia um menor de 18 anos, que poderia estar se divertindo com seus amigos, estudando e participando de projetos sociais que lhe ajudariam a ter um futuro melhor; os familiaresv do garoto também devem localizados e responsabilizados, pois com certeza foram eles os responsáveis por seu ingresso neste serviço inadequado ás suas condições físicas e psicológicas. Omesmo tem que ser feito com os donos de supermercados, açougues e outros empreendimentos comerciais que disponibilizaram esses alimentos impróprios para consumo a seus clientes sabendo da má procedência destes; se possível, os consumidores que tiveram sua saúde prejudicada podem recorrer á Justiça para que esta faça o frigorífico ressarcir os danos provocados por sua omissão.

É fundamental o comparecimento, na reunião prevista para o dia 29, dos donos de frigoríficos e os empreendedores que pretendem abrir um negócio nessa área ou em qualquer outra ligada ao setor alimentício para informarem-se sobre a necessidade de se cumprir as regras e novidades a respeito disso, como prováveis reforços nas fiscalizações e possíveis lançamentos de materiais de higiene e limpeza e equipamentos de segurança mais modernos. Produzir alimentos em escala industrial não é como cozinhar para si em casa; as empresas do ramo devem investir continuamente em ações que tornem seus produtos mais agradáveis e seguros, possibilitando uma expansão de sua clientela.

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