Com a prática, alunos aprendem a valorizar a natureza

Um projeto desenvolvido por adolescentes que frequentam o oitavo ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Severino de Queiroz, no bairro Monte Castelo, em Campo Grande, aqui no estado, foi inscrito no Programa de Iniciação Científica Júnior (PIBICJr), promovido pelo Governo Federal e coordenado aqui pela FUNDECT 9Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso do Sul), e será exposto na 4° edição da FETEC (Feira de Tecnologias, Engenharias e Ciências de Mato Grosso do Sul) que vai acontecer do dia 28vdeste m~es até 1° do próximo na UFMS (universidade federal do estado). Os alunos estão cultivando, no pátio do colégio, flores e diversos tipos de plantas (incluindo espécies medicinais) em uma horta vertical e jardins suspensos construídos com materiais que seriam descartados, como pneus e estruturas de madeira. O projeto surgiu no ano passado graças aos professores de Biologia Carina Cerutti e Júlio Gonçalves.

Os alunos e professores estão fazendo a diferença nessa escola, onde certamente ocorreram transformações positivas. Agora, graças a eles, o ambiente escolar ganha mais beleza e os alunos e funcionários do estabelecimento de ensino, tal como seus parentes e a vizinhança do local, passaran a ter acesso mais fácil a alimentos e remédios naturais. E esses jovens também colocarão em prática e ensinarão a seus familiares e amigos o conhecimento que obtiveram sobre o reaproveitamento de materiais que não servem mais ás funções a que se destinavam em vez de jogá-los fora a toa, dabdo-lhes alguma utilidade importante e evitando danos ao meio ambiente.

Para prolongar esses benefícios e gerar outros, a comunidade escolar deve manter esse projeto por mais tempo, enquanto possível, e fazer outras ações para conscientizar os alunos quanto a outros assuntos da área ambiental, como economia de água e energia e o descarte em locais corretos de coisas que não podem ser recicladas. Com certeza os adolescentes chegaram onde chegaram por terem sido incentivados não apenas pelo apoio dos professores como também por fatores que tornam o ambiente propício ao bom andamento dos estudos, como presença de rico acervo na biblioteca, de equipamentos e boas condições de funcionamento e profissionais habilitados na sala de informática, medidas para prevenir a violência na unidade educacional, etc, resultado principalmente de boas práticas dos governantes, que precisam promover ações do tipo nas demais escolas do estado e do país com o intuito de aumentar o interesse dos jovens pelos estudos e, então, transformá-los em cidadãos mais esclarecidos que ajam de forma a melhorar a sociedade, agora e no futuro.

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