Saúde e educação apresentam pequenas melhoras

Na última semana o Governo Federal divulgou resultados de pesquisas realizadas com o intuito de avaliar a qualidade dos serviços de saúde e educação. Na quinta-feira o Ministério da Saúde apresentou dados de entrevistas promovidas pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) a fim de analisar as opiniões da população a respeito do programa Mais Médicos; mais de 90% dos entrevistados declararam estar muito satisfeitos ou satisfeitos com a atuação dos profissionais cubanos. No dia seguinte, foram apresentados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais (INEP), órgão vinculado ao Ministério da Educação, os resultados das medições do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que avalia a qualidade do ensino, tanto em escolas públicas quanto nas particulares; o levantamento constatou que,nos colégios públicos, as médias dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1° ao 5°} tiveram crescimento acima das metas propostas, enquanto não houve avanços nos anos finais (6° ao 9°} e no Ensino Médio.

Os alunos e professores dos primeiros anos do Ensino Fundamental estão obtendo importantes conquistas; afinal, é facílimo investir nesse setor, visto que, por exemplo, os docentes não necessitam de um nível de qualificação muito elevado, exigindo menos dos governantes, que não têm preparo suficiente para gerir os valores oriundos dos numerosos e altos impostos que pagamos. O mesmo não está acontecendo nos anos finais e no Ensino Médio; o mais preocupante é que esta última etapa antecede o ingresso dos jovens nas faculdades, cursos técnicos e similares. Se fazem necessárias providências como: combate à superlotação em salas de aula; investimentos em instalação e manutenção em laboratórios de informática e ciências nas escolas; inserção, na grade curricular, de disciplinas de muita importância, como atividades culturais de diversos tipos, história e cultura dos povos indígenas e africanos que ajudaram a compor nossa população, ações de enfrentamento a todas as formas de preconceito, educação ambiental e de trânsito, e várias outras; e extinção (se possível) de matérias desnecessárias, como aqueles cálculos complicados que só são usados por engenheiros, arquitetos e outros trabalhadores do tipo. Todas essas coisas contribuiriam para que os jovens tivessem mais preparo para a educação superior e a vida em sociedade, gerando bons frutos a nosso país.

O Mais Médicos pode até ter melhorado o atendimento prestado aos moradores das regiões beneficiadas, mas ainda há problemas sérios em lugares onde há profissionais, mas não equipamentos e unidades de saúde em bom estado e os trabalhadores contratados são de Cuba; com esse programa, o Governo Federal está praticamente apoiando as atitudes opressivas praticadas pelos Castro contra o povo e a economia da ilha. A falta de médicos poderia ser solucionada com profissionais daqui mesmo, por meio de melhorias na educação básica e superior e na estrutura dos estabelecimentos de saúde. Apesar desses resultados do Mais Médicos, o povo não deve mais votar em Dilma, pois o programa foi a única coisa boa deste governo e sua reeleição custará mais quatro anos de estagnação e o Brasil pode até regredir em certtas coisas.

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