Marginais precoces
Não é mais novidade quando adolescentes são pegos infringindo as leis. Porém, neste caso, o jovem de 14 anos não estava sozinho; duas crianças destroçaram a creche junto com ele. E, como resultado, alunos ficaram sem aula e os pais ou responsáveis, com sua rotina prejudicada por esse motivo e, mesmo após a limpeza, vai demorar um certo tempo para o CEINF voltar a ter as condições estruturais necessárias para um bom atendimento aos pequenos. Além de ser responsabilizado pelos estragos, o adolescente deveria ser punido por ter levado os outros garotos para participarem das depredações; eles podem ter sido, de alguma maneira, pressionados a ajudarem-no a virar o edifício de pernas pro ar, pois, normalmente, crianças não têm malícia suficiente para fazerem essas coisas, a menos que fiquem nas ruas e com más companhias o dia todo em razão da negligência de seus familiares. Esses dois meninos e suas famílias necessitam de auxílio por parte do Conselho Tutelar e demais organizações para mudar o destino deles enquanto é tempo.
O vandalismo gera consequências negativas para os cofres públicos e para toda a coletividade (até quem não se utiliza dos serviços do espaço afetado) por acarretar em desperdício dos recursos utilizados na construção e manutenção do mesmo. A repressão a esse crime se faz mediante investimentos por parte da administração pública em instalação de equipamentos de segurança em prédios públicos e qualificação e contratação de vigilantes que tenham habilidade para manusear os aparelhos e disposição para trabalhar nos momentos em que os locais estiverem desocupados. O povo também tem que atuar como vigia, acionando a polícia ou a Guarda Municipal em caso de movimentações anormais nessas áreas; a reação das pessoas que residem nas proximidades da creche foi fundamental para evitar que a destruição tomasse proporções maiores.
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