Governo rejeita medida que facilitaria mais o monitoramento de suas ações por parte do povo.
Essa decisão impede o povo de se aproximar mais de seus representantes para fiscalizar o trabalho deles e reivindicar-lhes soluções para os problemas que enfrentam, mesmo não podendo estar presentes fisicamente nas sessões por causa da correria do dia-a-dia. Pode ser que esses inconvenientes e riscos usados como justificativa existam, mas também é possível que essas histórias sejam meras desculpas criadas pelos legisladores para fazer valer seus interesses e evitar que os cidadãos se "intrometam" mais, como acontece costumeiramente aqui no Brasil.
A administração municipal pode passar por cima dos obstáculos que estiverem impedindo esta maior aproximação entre os políticos e o povo. Não é preciso adquirir sistemas de gravação e transmissão tão sofisticados como os do parlamento; basta que o material funcione com uma significativa qualidade e seja manipulado por pessoas devidamente qualificadas; para evitar que barracos sejam armados nas reuniões, deve-se também fornecer orientações ao povo a respeito do que pode ou não ser dito, promover algum tipo de policiamento no local onde estiver sendo feito o evento e aplicar as devidas punições a quem se comportar mal. Mas, se os argumentos negativos dos governantes não tiverem fundamento, vai ser preciso aplicar medidas disciplinares contra eles por falta de compromisso com as necessidades da população.
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