Família recebe visita inesperada e perigosa em casa

Na quarta-feira da semana passada, uma motocicleta invadiu uma casa na rua Cristovão Alvares, no bairro Buriti, em Campo Grande, aqui no estado. Adriano Felipe Rosa Marques, de 22 anos, fazia manobras perigosas com a moto em companhia de um adolescente de 15 anos que estava na garupa quando perdeu o controle, invadiu o quintal da casa, cujo portão estava aberto, quebrou uma porta de vidro e foi parar na sala, onde a moradora Maria Auxiliadora da Silva, de 51 anos, assistia televisão; ela por pouco não foi atingida. Adriano sofreu escoriações leves, enquando o menor perdeu muito sangue; ambos foram encaminhados à Santa Casa e receberam alta na manhã do dia seguinte. O jovem de 22 anos possuía uma carteira de habilitação falsa; ele, que será investigado pelo crime me dano ao patrimônio, já tem passagens pela polícia por tráfico de drogas e porte ilegal de arma de fogo. De acordo com moradores da região, é comum a prática de arruaças por condutores.

Apesar de seu histórico de problemas com a polícia, Adriano não aprendeu a lição, possivelmente em decorrência da educação deficiente que a família e o governo lhe ofereceram e/ou por causa da legislação nacional, que facilita a vida dos bandidos. Agora, conduzindo a motocicleta de maneira imprudente, ele invadiu uma casa, causando estragos na mesma e quase tirando a vida das pessoas que lá estavam e de seu amigo, que pode estar sendo influenciado negativamente por essa péssima companhia em virtude de possíveis negligências cometidas por seus pais ou responsáveis e/ou pelo Poder Público; esperamos que agora o menor aprenda com o susto a procurar um bom caminho e que hajam condições para isso.

Essas irresponsabilidades no trânsito e de outros tipos podem ser coibidas se os administradores públicos municipais, estaduais e nacionais promoverem fiscalizações para tirar de circulação motoristas e motociclistas que tiverem alguma irregularidade e, por isso, não estiverem aptos para dirigir; intensificarem o auxílio prestado a famílias que enfrentem violência, dificuldades financeiras e outros fatores nocivos à saúde física e mental de seus membros e facilitarem mais o acesso dos jovens a atividades esportivas e culturais e cursos profissionalizantes que lhes permitam ocupar a mente com conhecimentos que sejam úteis a eles e à sociedade. E o Governo Federal precisa se empenhar para realizar reformas nas leis penais e no funcionamento da Justiça, o que diminuiria o ingresso de nossa juventude, sobretudo os menores de 18 anos, nos maus caminhos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Omissões que soterraram vidas e sonhos

Justiça de novo em busca de garantias de retidão

A solidez do inédito nível de apoio que Lula recebeu para voltar aonde já esteve