Trabalhadores temporários têm acesso a alfabetização

Em Itapemirim, no sul do Espírito Santo, cortadores de cana-de-açúcar vindos do Nordeste (principalmente de Alagoas) estão aprendendo a ler e escrever frequentando a escola durante a noite. Muitos não tiveram acesso à educação, principalmente por terem que trabalhar desde muito cedo. Comumente, nordestinos viajam para o Espírito Santo com o intuito de trabalhar no corte da cana, permanecendo na região por seis meses.

Além de batalharem para conseguir recursos destinados ao sustento de seus familiares, os trabalhadores estão dando os primeiros passos na busca pelo conhecimento. Mas, para que eles continuem os estudos a fim de melhorar suas condições socioeconômicas e para que crianças e adolescentes não tenham no futuro as dificuldades pelas quais esses cidadãos estão passando, os governos municipais e estaduais de Alagoas e dos demais estados nordestinos, assim como a União, devem tomar providências para coibir o trabalho infantil e manter os jovens nas escolas (fiscalizações e programas sociais que auxiliem famílias carentes a wmelhorarem sua renda e estimulem os alunos a frequentar regularmente as aulas e apresentarem bom desempenho e comportamento), além de muitos investimentos na educação, construindo novos colégios, melhorando a estrutura dos já existentes e, nos dois casos, empregando funcionários muito bem capacitados para trabalhar com os estudantes.

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