Campanha presidencial perde um candidato
Independentemente das circunstâncias em que ocorreu e sua(s) causa(s), esta tragédia reduz as possibilidades de mudanças positivas na política nacional. Se Eduardo Campos estivesse vivo, seu governo com certeza seria responsável por melhorias nas condições socioeconômicas e políticas do Brasil, tal como houve em Pernambuco, que foi governado por ele de 2007 até abril deste ano, quando deixou o cargo para se dedicar à campanha presidencial. Por exemplo, os índices de violência e mortalidade infantil caíram, enquanto houve crescimento do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), que chegou a superar a média nacional, e aumento na geração de empregos, muitos no interior, região bastante necessitada; e o Portal da Transparência do governo pernambucano foi considerado o segundo melhor do país, segundo a ONG (Organização Não Governamental) Transparência Brasil. É certo que Campos estava em terceiro lugar, atrás de Aécio e Dilma, mas a opinião de grande parte do povo brasileiro poderia mudar ao longo da campanha.
Segundo a jornalista Miriam Leitão, comentarista de economia e política do telejornal Bom Dia Brasil, da Globo, e colunista do jornal O Globo, este desastre evidencia a falta de bons políticos capazes de convencer os eleitores e um dos fatores responsáveis por isso são os conpstantes escândalos de corrupção, que afastam muitas pessoas (principalmente os jovens) da política. É preciso tomar medidas severas para combater a corrupção, pois, além dos danos que causa ao patrimônio público, ela contribui para desestimular a participação de pessoas bem-intencionadas e que tenham ideias novas, dificultando a renovação do quadro político nacional.
Se não fosse a destreza do piloto do avião, que infelizmente está entre os mortos, o acidente atingiria proporções maiores, pois teria vitimado mortalmente pessoas que estavam em terra firme. Isso se deve a treinamentos que ele deve ter recebido em escolas brasileiras ou no exterior para agir em situações de emergência. Os órgãos governamentais têm que realizar fiscalizações em estabelecimentos de ensino para pilotos de aviões e helicópteros e, se necessário, elaborar normas mais rígidas, para garantir a qualidade do ensino fornecido aos alunos. Essas ações trariam mais segurança ao transporte aéreo, diminuindo o risco de acidentes ou suas consequências, caso venham a ocorrer.
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