Aterro sanitário passa por manutenção
A cidade de Itabira realiza coleta seletiva desde 1991. E, como em todo lugar atendido pelo serviço, infelizmente nem todos os habitantes separam o lixo reciclável dos materiais que não podem ser reaproveitados e, assim, devem receber outro destino (aterros sanitários, por exemplo). Essa demonstração de falta de consciência faz aumentar a quantidade de lixo enviada aos aterros, contribuindo para que a capacidade máxima de armazenamento seja atingida mais rapidamente; isso prejudica o funcionamento do local, traz riscos à saúde humana e ao meio ambiente e obriga o Poder Público a realizar reparos desnecessários, que acabam causando desperdício de recursos públicos que poderiam ser aplicados em coisas mais importantes. Também é possível que esse problema tenha sido consequência de alguma inadequação no projeto do aterro.
Antes de se construir um aterro sanitário, é preciso levar em conta durante o projeto fatores que interferirão nas características da obra, como a quantidade de habitantes da região a ser beneficiada. Nas cidades onde há coleta seletiva (serviço que infelizmente não está disponível em todas), é preciso criar normas para obrigar os moradores a separar o lixo e aperfeiçoar o serviço de coleta para manusear adequadamente os resíduos, evitando que estes sejam misturados. Essas ações aumentariam os lucros de quem trabalha com reciclagem e a vida útil dos aterros.
Comentários
Postar um comentário