Novo presidente traz esperança à Ucrânia

Neste domingo, a Ucrânia elegeu um novo presidente: Petro Poroshenko, conhecido como "o rei do chocolate", por ser um grande empresário do ramo de doces. Ele promete uma maior aproximação em relação à Europa e a resoluçàão dos conflitos envolvendo os separatistas pró-Rússia, que defendem a anexação de áreas do leste ucraniano, onde há muitos russos e descendentes destes, ao território russo. Em algumas regiões, as eleições foram impedidas por separatistas, que destruíram urnas e votos. A crise se iniciou no ano passado, com a recusa do ex-presidente Viktor Yanukovych em assinar um acordo econômico com a Europa e se aproximar mais da Rússia, que no passado havia dominado a Ucrânia e outros países, formando a extinta União Soviética; isso gerou manifestações e conflitos, que deixaram um grande número de mortos, e a destituição de Yanukovych, em fevereiro deste ano. Depois, algumas regiões do leste do país foram anexadas à Rússia através de referendos.
Agora, Poroshenko precisa por a mão na massa para acabar com essa situação amarga vivida pela Ucrânia! O novo governo precisa tomar medidas para solucionar ou pelo menos minimizar os possíveis prejuízos socioecômicos resultantes da crise, punir adequadamente os separatistas responsáveis por atos ilícitos, negociar uma possível participação no mercado europeu e até o ingresso na União Europeia e procurar resolver de maneira pacífica as disputas territoriais com a Rússia (por exemplo, discutir a "devolução" das áreas anexadas, se possível).
Com essas medidas civilizadas, todos os envolvidos serão beneficiados. As condições socioeconômicas da Ucrânia melhorarão; a Rússia poderá até perder territórios, mas, se tudo for resolvido pacificamente, muitas vidas humanas e o patrimônio militar dos dois países serão poupados.

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