Viagem de caminhoneiro termina antes do previsto

Na noite desta segunda-feira (31), o caminhoneiro Eronildes de Lima Gregório, de 41 anos, que transportava uma carga de alimentos enlatados, morreu em um grave acidente em um trecho da rodovia BR-050, entre as cidades de Uberlândia e Araguari, em Minas Gerais. O caminhão que ele dirigia capotou; o corpo foi arremessado para fora do veículo e a carga ficou espalhada pelo chão. Há várias hipóteses para o acidente, tais como excesso de velocidade, falha mecânica ou o fato de que o motorista provavelmente não conhecia o trecho. Ultimamente, a rodovia vem passando por obras de duplicação, mas continua fazendo vítimas.
Esse é mais um caminhoneiro que perde a vida nas traiçoeiras estradas brasileiras em sua luta diária para sustentar a si, sua família e a economia nacional. Mais um para as estatísticas! Se o acidente foi causado por falta de conhecimento sobre a pista, esse caminhoneiro provavelmente não a conhecia devido a algum tipo de deficiência na sinalização. Se foi alta velocidade, ele talvez teria sido pressionado a entregar a carga o mais rápido possível, o que pode resultar em tragédias como essa. Se foi falha mecânica, é porque talvez o responsável pelo caminhão (o motorista ou alguma empresa, caso o veículo não pertencesse a este) não o enviou a um profissional capacitado para a realização de manutenções periódicas (se é que foi realizado algum tipo de reparo!).
Para evitar que casos como esse se repitam, o governo, os caminhoneiros e as empresas precisam fazer sua parte. O poder público deve efetuar obras para melhorar a infraestrutura e a segurança das rodovias (pavimentação, iluminação, sinalização). Os motoristas não podem se apressar para entregar suas cargas ou voltar para casa e as empresas não devem pressioná-los a isso; é melhor gastar vários dias ou meses em uma viagem do que perder uma vida inteira embaixo da terra! E os caminhões têm que ser encaminhados a mecânicos competentes para a realização de revisões e eventuais reparos. Todos esses cuidados garantem a segurança dos próprios caminhoneiros e das outras pessoas que utilizam as estradas.

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