A Elize Matsunaga do Pantanal

Luiz Ferreira Ramão, de 48 anos, foi assassinado na semana passada por sua esposa, Ana Areco, de 56, na casa onde moravam em Nioaque, aqui no estado. Ana o agrediu a facadas e marretadas, esquartejou o corpo e guardou os pedaços dentro de um freezer. Ela foi presa nesta terça-feira e alegou à polícia que cometeu o crime para se defender do marido, que a agredia. O caso se assemelha ao de Elize Matsunaga, que, em São Paulo, no ano de 2012, também matou e esquartejou o marido, Marcos Matsunaga, que trabalhava na indústria alimentícia Yoki.
Homens que maltratam mulheres merecem punições mais severas, como a pena de morte (especialmente nos casos em que elas têm filhos e convivem com os agressores), mas isso não significa que a vítima possa fazer isso por conta própria; é o governo que tem que deixar de frescura e endurecer mais as leis. Essa mulher de Nioaque matou o companheiro para se defender, mas sua atitude não pode ser considerada legítima defesa, pois ela usou de meios cruéis para repelir a injusta agressão; a legítima defesa ocorre quando a vítima se utiliza de meios moderados para afestar o(s) agressor(es). Mesmo que não continue presa, a autora do crime será condenada pela sociedade.
Como se não bastasse a violência nos locais de convívio social (rua, escola etc), ela está cada vez mais presente dentro das casas. Os integrantes das famílias (maridos, esposas, filhos etc) não se entendem e os lares passam a ser como os circos romanos nos quais os gladiadores lutavam com homens ou feras. É preciso amor, tolerância e paz!

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