Morte em confronte

Nesta quinta-feira o policial Luis Pedro de Souza Gomes, que trabalhava para a Força Nacional, morreu ao ser baleado durante uma operação para a retirada de famílias de invasores que ocupavam a Floresta Nacional (Flona) Bom Futuro, no distrito de Rio Pardo, em Porto Velho, Rondônia. Luis era natural de Mato Grosso do Sul. Durante a operação, que teve a participação das Polícias Federal e Militar, da Força Nacional, do IBAMA e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, houve muita confusão; pontes de madeira foram serradas; um carro da Força Nacional que passou por uma delas caiu em um córrego; outros veículos e um prédio da Polícia Militar que estava em construção foram incendiados; até coquetéis Molotov foram usados pelos invasores.
Essas famílias deveriam receber ajuda do governo na área da habitação; se isso acontecesse, esse pessoal não precisaria ocupar a Flona. Eles com certeza não estão lá porque querem, mas sim porque não têm onde morar. Devido a essas ocupações, a área reservada à floresta diminuiu. A presença humana está causando impactos ambientais.
Os envolvidos na morte do policial e nos atos de vandalismo têm que ser presos. O coitado deixou familiares e amigos em seu estado natal e acabou morrendo enquanto cumpria sua função. Mais cedo ou mais tarde o assassino será descoberto. As depredações prejudicarão a sociedade em geral, inclusive os próprios moradores da floresta; devido à destruição das pontes, eles ficaräo isolados. As viaturas danificadas e o prédio incendiado farão muita falta para a polícia; de alguma forma o trabalho da mesma será prejudicado.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Omissões que soterraram vidas e sonhos

Justiça de novo em busca de garantias de retidão

A solidez do inédito nível de apoio que Lula recebeu para voltar aonde já esteve