Assassino no volante

Na manhã deste domingo um homem morreu depois que sua moto foi atingida por um carro no Anel Viário de Campo Grande, aqui no Mato Grosso do Sul. O motorista teria feito uma ultrapassagem perigosa: além disso, ele estava embriagado, sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e sem a documentação do carro.
Apesar das constantes campanhas publicitárias alertando para os perigos da combinação de álcool e direção, muita gente insiste nessa prática. Quem vai beber não deve nem tirar o carro da garagem. Quem quiser encher a cara tem todo o direito de fazer isso, mas, na hora de voltar da farra, deve ir a pé (se for possível), de táxi (se ainda tiver dinheiro sobrando) ou de carona.
As autoridades de trânsito deveriam fiscalizar mais a documentação dos condutores. Se esse motorista de Campo Grande tivesse sido punido anteriormente por causa dos problemas na documentação, o motociclista ainda estaria vivo, ao lado de sua família.
Aqui no Brasil as leis de trânsito são muito fracas. Motoristas que matam no trânsito deveriam receber o mesmo tipo de pena dada a quem comete assassinato com revólver ou faca, por exemplo. Se a legislação brasileira funcionasse assim, os condutores pensariam um milhão de vezes antes de cometer uma imprudência.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Omissões que soterraram vidas e sonhos

Justiça de novo em busca de garantias de retidão

A solidez do inédito nível de apoio que Lula recebeu para voltar aonde já esteve