Caiam fora!

Em Campo Grande, aqui no Mato Grosso do Sul, estudantes da UFMS, universidade federal do estado, montaram acampamento em frente ao prédio e foram despejados pelos seguranças há poucos dias. Eles reivindicavam, entre outras coisas, a destituição da reitora Célia Maria e a abertura do restaurante universitário no período noturno.
O pensador inglês John Locke (1632-1704) afirmava que a população tem o direito de se revoltar contra governos que não atendem aos seus interresses. Isso também se aplica aos casos de escolas e universidades comandadas por diretores e reitores que não atendem às necessidades da comunidade.
Com certeza a direção da UFMS ordenou o despejo dos estudantes por temer possíveis confusões e atos de vandalismo, como aconteceu na Câmara de Dourados e nos muitos protestos que ocorrem neste país. É claro que a maioria dos manifestantes só estava lá para pedir o atendimento de suas reivindicações, mas com certeza havia uma minoria de desordeiros, que felizmente não aprontaram, mas poderiam ter feito isso. Essas minorias de desocupados acabam manchando a imagem desses movimentos. É a velha história da maçã podre que estraga a cesta inteira.

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